A 1ª Etapa do Projeto da Secretaria da Educação, FACE - 2º Festival Anual da Canção Estudantil aconteceu em 08 de junho de 2009, sendo selecionados os três primeiro lugares assim como o TAL - Tempos de Arte Literária, que teve como vencedores, os alunos: João Carlos (1º lugar), Joângela (2º lugar) e Lucas da Cruz(3º lugar), tendo como aluna destaque, Manoella Menezes
Alguns textos de alunos - TAL
Sem medo de sofrer
Um andarilho, certo de que no seu coração não havia mais lugar para o amor, saiu pelo mundo com um único pensamento: Devolver tudo de ruim que sofreu com sua ex-mulher para a primeira mulher que encontrasse.
Viajou dias e noites e cansado, resolveu pedir abrigo em uma casa ali próxima. Ao bater à porta, deparou-se com uma jovem aparentemente feia, devido ao sofrimento que passava pela doença de sua mãe. A jovem o atendeu com muita humildade e gentileza lhe hospedou no seu lar. Antes que ele entrasse, a moça lhe explicou toda a situação e o moço se compadeceu da história, se dispondo a ajudá-la. A jovem, sem jeito pediu ao hóspede que entrasse e sentasse. Retirou-se para ver como estava sua velha mãe. Ela havia perdido o pai há pouco tempo e sua mãe de tanta tristeza estava prestes a partir também.
Na pequena sala, o moço ficou a pensar na triste história que ouvira e sentiu seu coração se encher de afeto por aquela jovem, mas lembrou do seu objetivo quando saiu pelo mundo, voltando a endurecer seu coração, quando uma voz lhe tirou de seus pensamentos e o fez voltar à realidade.
- Sua cama está arrumada, senhor!...
- Rafael.
-Quer comer algo antes de ir deitar? A comida é simples, mas não está ruim. – Rafael fez que não com a cabeça, dirigindo-se para o local onde iria dormir ali mesmo na sala. Ela retornou para o quarto e tudo silenciou.
No meio da madrugada ele ouviu um grito desesperado, correu em direção a o quarto e encontrou a jovem chorando abraçada em sua mãe, já sem vida. Ele se compadeceu e chegou perto daquela moça tão desesperada, que mais parecia uma criança com medo. Naquele momento sentiu que toda a vontade de fazer o mal foi embora. Sentia vontade de ficar ali, abraçado àquela moça para sempre. Passou a mão deslizando por aqueles cabelos pretos e ondulados e sentiu ternura, um sentimento diferente de todos os que já havia sentido, mas seu coração ainda estava duro pelo sofrimento.
Ao amanhecer, Rafael providenciou o funeral, avisou aos vizinhos e partiu triste, mas ele não podia fazer mal algum àquela moça, pois algo dentro dele falava mais forte.
Três anos depois daquele acontecimento, não havia conseguido esquecer aquela moça, que nem ao menos sabia o nome. Precisava voltar lá. Não podia negar aquele sentimento tão lindo e tão puro! Sentiu que todo o sofrimento que tinha passado sumira, e foi ao encontro da jovem, sem medo de sofrer novamente.
Tamanha foi a surpresa, quando percebeu que não havia mais ninguém naquele casebre! Os vizinhos disseram que ela havia ido embora viver com o único irmão que tinha, o qual morava no povoado vizinho.
Rafael foi em busca do seu amor e no caminho as dúvidas povoaram seus pensamentos: Será que ela ainda me ama? Que ainda vai me reconhecer? Seguindo as informações dadas pelas pessoas que encontrava, conseguiu chegar à casa onde ela estava. Bateu na porta e um senhor de meia idade o atendeu. Rafael contou quem era e porque estava ali. O homem sorriu e falou com voz de alívio:
- Graças a Deus!
Naquele momento uma linda jovem correu ao seu encontro, o abraço com muita força, como se tivesse medo deque ele fugisse e falou com voz trêmula:
- Por favor, não me deixe de novo!
- Nunca mais, meu amor! – Disse Rafael. Continuaram assim por muito tempo abraçado, até Rafael perguntar:
- Como é mesmo o nome da minha futura esposa?
Todos naquela casa o olharam espantados e sorrindo ela respondeu:
- É Amanda, meu futuro esposo!
Daquele dia em diante, Rafael esqueceu todo o seu passado, inclusive o pensamento de vingança, e passou a viver uma nova vida com aquela que cruzou seu caminho em um momento tão difícil de sua vida.
Autor: Lucas da Cruz Batista – 2º “A”
Um andarilho, certo de que no seu coração não havia mais lugar para o amor, saiu pelo mundo com um único pensamento: Devolver tudo de ruim que sofreu com sua ex-mulher para a primeira mulher que encontrasse.
Viajou dias e noites e cansado, resolveu pedir abrigo em uma casa ali próxima. Ao bater à porta, deparou-se com uma jovem aparentemente feia, devido ao sofrimento que passava pela doença de sua mãe. A jovem o atendeu com muita humildade e gentileza lhe hospedou no seu lar. Antes que ele entrasse, a moça lhe explicou toda a situação e o moço se compadeceu da história, se dispondo a ajudá-la. A jovem, sem jeito pediu ao hóspede que entrasse e sentasse. Retirou-se para ver como estava sua velha mãe. Ela havia perdido o pai há pouco tempo e sua mãe de tanta tristeza estava prestes a partir também.
Na pequena sala, o moço ficou a pensar na triste história que ouvira e sentiu seu coração se encher de afeto por aquela jovem, mas lembrou do seu objetivo quando saiu pelo mundo, voltando a endurecer seu coração, quando uma voz lhe tirou de seus pensamentos e o fez voltar à realidade.
- Sua cama está arrumada, senhor!...
- Rafael.
-Quer comer algo antes de ir deitar? A comida é simples, mas não está ruim. – Rafael fez que não com a cabeça, dirigindo-se para o local onde iria dormir ali mesmo na sala. Ela retornou para o quarto e tudo silenciou.
No meio da madrugada ele ouviu um grito desesperado, correu em direção a o quarto e encontrou a jovem chorando abraçada em sua mãe, já sem vida. Ele se compadeceu e chegou perto daquela moça tão desesperada, que mais parecia uma criança com medo. Naquele momento sentiu que toda a vontade de fazer o mal foi embora. Sentia vontade de ficar ali, abraçado àquela moça para sempre. Passou a mão deslizando por aqueles cabelos pretos e ondulados e sentiu ternura, um sentimento diferente de todos os que já havia sentido, mas seu coração ainda estava duro pelo sofrimento.
Ao amanhecer, Rafael providenciou o funeral, avisou aos vizinhos e partiu triste, mas ele não podia fazer mal algum àquela moça, pois algo dentro dele falava mais forte.
Três anos depois daquele acontecimento, não havia conseguido esquecer aquela moça, que nem ao menos sabia o nome. Precisava voltar lá. Não podia negar aquele sentimento tão lindo e tão puro! Sentiu que todo o sofrimento que tinha passado sumira, e foi ao encontro da jovem, sem medo de sofrer novamente.
Tamanha foi a surpresa, quando percebeu que não havia mais ninguém naquele casebre! Os vizinhos disseram que ela havia ido embora viver com o único irmão que tinha, o qual morava no povoado vizinho.
Rafael foi em busca do seu amor e no caminho as dúvidas povoaram seus pensamentos: Será que ela ainda me ama? Que ainda vai me reconhecer? Seguindo as informações dadas pelas pessoas que encontrava, conseguiu chegar à casa onde ela estava. Bateu na porta e um senhor de meia idade o atendeu. Rafael contou quem era e porque estava ali. O homem sorriu e falou com voz de alívio:
- Graças a Deus!
Naquele momento uma linda jovem correu ao seu encontro, o abraço com muita força, como se tivesse medo deque ele fugisse e falou com voz trêmula:
- Por favor, não me deixe de novo!
- Nunca mais, meu amor! – Disse Rafael. Continuaram assim por muito tempo abraçado, até Rafael perguntar:
- Como é mesmo o nome da minha futura esposa?
Todos naquela casa o olharam espantados e sorrindo ela respondeu:
- É Amanda, meu futuro esposo!
Daquele dia em diante, Rafael esqueceu todo o seu passado, inclusive o pensamento de vingança, e passou a viver uma nova vida com aquela que cruzou seu caminho em um momento tão difícil de sua vida.
Autor: Lucas da Cruz Batista – 2º “A”
O TREM QUE TROUXE A SAUDADE
O trem que veio pela trilha
Quem sabe foi a trilha da lembrança?
E veio trazendo com ele a saudade,
Talvez dos momentos de criança, ou,
Dos momentos marcantes de nossas vidas... vividas.
O trem que atravessou a noite,
A noite estrelada passou pela madrugada solitária,
Onde a lua cheia se despedia
De uma noite passada.
O trem que presenciou o amanhecer do sol,
Entre as exuberantes montanhas infinitas,
E passou pelas vastas árvores,
Grandes... pequeninas...
Novas... envelhecidas...
O trem que passou pelas águas cristalinas,
Cachoeiras envaidecidas, onde
O barulho de suas quedas eram ouvidos,
Como gritos infinitos a soar por entre as matas fechadas.
O trem que veio...
O trem que vai...
Que chegou e partiu...
Voltou e sumiu...
Deixando apenas saudades
E o seu rastro de fumaça por entre a trilha passada.
Saudades dos tempos de criança,
Ou dos sublimes banhos de cachoeira,
Das corridas na praia pela areia
Sentindo o sangue correr nas veias
Sem limites pra sonhar.
Saudades dos encontros de família
Ou das reuniões de amigos...
Das conversas...
Das risadas...
Das músicas cantadas ao som do violão
Em uma só entonação,
A entonação do coração.
Saudade de um mundo florido,
De rios de alegrias,
De sonhos e fantasias,
De histórias para contar.
Enfim,
Saudade de tantas coisas que aconteceram
Em nossas vidas!
Momentos marcantes,
Histórias vividas!
O trem que trouxe a saudade de você!
Dos seus olhos claros como o amanhecer,
E puros como as águas cristalinas!
Seus olhos brilham como estrelas,
Sua face limpa como seda
E o seu perfume que inalava meu ser.
Seu sorriso inocente como criança
Ah! Quantas saudades trazem essas lembranças!
O trem que deixou a “saudade”,
E com ela, lembranças...
E elas fizeram brotar lágrimas como cachoeiras,
Em meu olhar...
Que passaram pelo meu rosto, como o trem!
Passou pelas montanhas...
E desaguou nos meus lábios.
E depois sumiu...
Assim como fez o trem,
Que partiu!
E deixou apenas saudade,
Uma saudade que marcou de verdade o meu ser!
Uma simples saudade.
E quem nunca sentiu saudade,
Que derrame a última lágrima de sua vida!!!
Autora: Manoella Menezes Santos Carvalho – 1º “A”
O trem que veio pela trilha
Quem sabe foi a trilha da lembrança?
E veio trazendo com ele a saudade,
Talvez dos momentos de criança, ou,
Dos momentos marcantes de nossas vidas... vividas.
O trem que atravessou a noite,
A noite estrelada passou pela madrugada solitária,
Onde a lua cheia se despedia
De uma noite passada.
O trem que presenciou o amanhecer do sol,
Entre as exuberantes montanhas infinitas,
E passou pelas vastas árvores,
Grandes... pequeninas...
Novas... envelhecidas...
O trem que passou pelas águas cristalinas,
Cachoeiras envaidecidas, onde
O barulho de suas quedas eram ouvidos,
Como gritos infinitos a soar por entre as matas fechadas.
O trem que veio...
O trem que vai...
Que chegou e partiu...
Voltou e sumiu...
Deixando apenas saudades
E o seu rastro de fumaça por entre a trilha passada.
Saudades dos tempos de criança,
Ou dos sublimes banhos de cachoeira,
Das corridas na praia pela areia
Sentindo o sangue correr nas veias
Sem limites pra sonhar.
Saudades dos encontros de família
Ou das reuniões de amigos...
Das conversas...
Das risadas...
Das músicas cantadas ao som do violão
Em uma só entonação,
A entonação do coração.
Saudade de um mundo florido,
De rios de alegrias,
De sonhos e fantasias,
De histórias para contar.
Enfim,
Saudade de tantas coisas que aconteceram
Em nossas vidas!
Momentos marcantes,
Histórias vividas!
O trem que trouxe a saudade de você!
Dos seus olhos claros como o amanhecer,
E puros como as águas cristalinas!
Seus olhos brilham como estrelas,
Sua face limpa como seda
E o seu perfume que inalava meu ser.
Seu sorriso inocente como criança
Ah! Quantas saudades trazem essas lembranças!
O trem que deixou a “saudade”,
E com ela, lembranças...
E elas fizeram brotar lágrimas como cachoeiras,
Em meu olhar...
Que passaram pelo meu rosto, como o trem!
Passou pelas montanhas...
E desaguou nos meus lábios.
E depois sumiu...
Assim como fez o trem,
Que partiu!
E deixou apenas saudade,
Uma saudade que marcou de verdade o meu ser!
Uma simples saudade.
E quem nunca sentiu saudade,
Que derrame a última lágrima de sua vida!!!
Autora: Manoella Menezes Santos Carvalho – 1º “A”
A Morte e o Lenhador
Um velho lenhador sustentava a família tirando lenha da mata, mas a idade não o deixava mais trabalhar. Fazia o maior esforço para não deixar a madeira cair, ia ao extremo do sacrifício até que, certo dia, não agüentou mais. Caiu e ficou resmungando:
- Que droga! Não consigo levar esses pedaços de madeira até o caminhão! Desse jeito não vou ganhar dinheiro para alimentar minha família. Prefiro morrer a ter que ficar a vida inteira sendo sustentado pelos meus filhos.
Ele ainda atenta trazer a lenha, não consegue e invoca novamente a MORTE:
-Vem morte! Tantas pessoas cheias de vida que morrem e eu aqui a implorando para morrer e você não me leva!
A morte apareceu e falou:
-Olhe aqui, eu tenho um calendário da morte e você só vai morrer daqui a um ano, mas eu entendo sua situação e vou ajudá-lo.
A morte construiu uma indústria de lenha para o velho que ficou feliz da vida. Um ano depois, veio a morte até o velho e este falou:
-Não me mate agora! Estou tão feliz! – Não dando ouvidos ao velho, a morte cumpriu o seu dever.
MORAL: “A sua vida pode mudar, seu destino não”
Autora: Juliane Ribeiro Santos – 1º “C”
Um velho lenhador sustentava a família tirando lenha da mata, mas a idade não o deixava mais trabalhar. Fazia o maior esforço para não deixar a madeira cair, ia ao extremo do sacrifício até que, certo dia, não agüentou mais. Caiu e ficou resmungando:
- Que droga! Não consigo levar esses pedaços de madeira até o caminhão! Desse jeito não vou ganhar dinheiro para alimentar minha família. Prefiro morrer a ter que ficar a vida inteira sendo sustentado pelos meus filhos.
Ele ainda atenta trazer a lenha, não consegue e invoca novamente a MORTE:
-Vem morte! Tantas pessoas cheias de vida que morrem e eu aqui a implorando para morrer e você não me leva!
A morte apareceu e falou:
-Olhe aqui, eu tenho um calendário da morte e você só vai morrer daqui a um ano, mas eu entendo sua situação e vou ajudá-lo.
A morte construiu uma indústria de lenha para o velho que ficou feliz da vida. Um ano depois, veio a morte até o velho e este falou:
-Não me mate agora! Estou tão feliz! – Não dando ouvidos ao velho, a morte cumpriu o seu dever.
MORAL: “A sua vida pode mudar, seu destino não”
Autora: Juliane Ribeiro Santos – 1º “C”
Nenhum comentário:
Postar um comentário